Steam para Linux entra em
fase Beta aberta para o público
A Valve liberou uma versão Beta limitada do Steam no Linux no
dia 6 de novembro, permitindo que mil pessoas avaliassem o sistema. Agora, a
empresa anunciou que o programa está aberto para o público. Os jogadores
participantes do Beta podem jogar Team Fortress 2, Portal e Serious Sam BFE. Em
breve, a Valve deve adicionar novos títulos, como Left 4 Dead 2. Se os esforços da versão do Steam para o Linux são uma
bem-vinda novidade para os jogadores que já trabalham com o sistema, para a
Valve é uma estratégia de mercado importante. De acordo com o cofundador da
empresa, Gabe Newell, trazer a plataforma de games para o Linux é uma
prioridade para a Valve.
Computador para jogar
A empresa também já confirmou que pretende lançar um PC próprio no melhor estilo gamer para as salas de
estar, que junto com a função Steam Big Picture pretende substituir os consoles
como principal plataforma de games. Para que isso possa se concretizar, pode
ser que o Linux seja um componente-chave nos planos da empresa, principalmente
depois que ela se distanciou do Windows 8. A Valve não liberou detalhes de quando uma versão
final do Steam será finalmente liberada para o Linux, porém essa data não deve
demorar muito para chegar. Enquanto isso não acontece, quem quiser se arriscar
com a versão Beta pode apontar o seu navegador para este endereço.
Usuários que experimentam Windows Phone acabam abandonando seus celulares
atuais!
A Microsoft divulgou os resultados de sua campanha de
publicidade “Meet Your Match”, que desafiou 75 mil usuários dos Estados
Unidos, França, Alemanha e Reino Unido a utilizar o Windows Phone por algumas
semanas. E o resultado obtido foi um sucesso: cerca de 88% dos participantes
acabaram preferindo o novo aparelho e abandonaram de vez seu antigo celular.
Para a empresa, o resultado mostra que há uma desinformação geral sobre as
vantagens do sistema operacional e afirmou estar confiante de que a penetração
do Windows Phone no mercado só aumentará.
A Microsoft também afirmou que a grande quantidade de “joinhas” e o alto número
de acessos nos comerciais dos aparelhos no YouTube são demonstrações de que,
mais e mais, o sistema aparece como uma alternativa ao iOS e Android. E você,
está disposto a trocar o seu celular por um Windows Phone? Deixe seu comentario.
sexta-feira, 14 de dezembro de 2012
Satélites solares podem se tornar uma solução para obtenção de energia no
futuro!
Cada dia que passa, a disponibilidade de combustíveis fósseis é cada vez
menor, enquanto a nossa demanda energética não para de aumentar. Assim, fica
bastante claro que precisamos encontrar uma forma alternativa para lidar com
essa questão se não quisermos enfrentar dificuldades bastante sérias no futuro. Para que você tenha uma ideia do problema, de acordo com o site io9, se a população
mundial continuar com o mesmo ritmo de crescimento, em 2030 será necessário
produzir uma quantidade anual de energia duas vezes maior do que a que
produzimos hoje, ou seja, 220 trilhões de quilowatts-hora. E pior: até o final
do século essa demanda será quatro vezes maior, sem contar os danos provocados
pelo CO2 liberado pela queima de combustível. Assim, para cortar as emissões de gases e conseguir suprir as necessidades
energéticas, mais de 90% da energia que consumimos terá que ser obtida através
de fontes nucleares ou renováveis. Porém, uma alternativa, apresentada ainda na
década de 60, parece oferecer possibilidades bastante promissoras.
Projeto original
Peter Glaser, um engenheiro aeroespacial norte-americano, apresentou no
final da década de 60 um projeto no qual uma enorme plataforma era posicionada
no espaço. A estrutura captaria a energia solar e a converteria em
eletricidade, enviando-a então a torres receptoras espalhadas pela superfície
da Terra via wireless através de satélites que funcionariam como células
fotovoltaicas.
Energia solar espacial
Segundo o artigo, com base no modelo apresentado por Glaser, poderíamos
captar energia solar através de satélites lançados em órbita. Esses
dispositivos ocupam pouco espaço, não emitem gases poluentes e, apesar de
apresentarem um custo inicial, eles demandam uma manutenção relativamente
pequena para o longo ciclo de vida que apresentam.
E existem outras vantagens. Esses dispositivos não precisam trabalhar em
ciclos de dia ou noite, nem são afetados por questões climáticas. Além disso, o fato de estarem no espaço
significa que o índice de obtenção de energia é sete vezes maior do que se
estivessem aqui na Terra, sem contar o potencial de captação de raios solares
no caso de ser possível desenvolver satélites com painéis solares gigantes.
Potencial sem fronteiras
Além do desenvolvimento de satélites maiores e painéis mais eficientes, aqui
na Terra poderíamos investir no desenvolvimento de veículos elétricos movidos
com esse tipo de energia, assim como em novas tecnologias para a produção de
combustíveis sintéticos. As novidades beneficiariam pessoas de todo o mundo,
incluindo aquelas localizadas em regiões pobres, pouco acessíveis ou em
conflito — pelo próprio petróleo, por exemplo! Porém, além do nosso planeta, esses dispositivos de captação também poderiam
impulsionar a exploração espacial, servindo para abastecer naves, estações
espaciais e, por que não, bases e colônias humanas.
Viabilidade para o futuro
Cientistas de todo o mundo estão trabalhando no desenvolvimento de
dispositivos e protótipos que são uma versão repaginada do projeto posposto por
Peter Glaser. Assim, de espelhos cobertos por películas que transmitirão a
energia através de micro-ondas até células solares melhoradas com cromo que
utilizarão feixes de laser para enviar a energia, alguns projetos inclusive
consideram tirar proveito dos ventos solares. E, graças aos avanços tecnológicos e ao surgimento de empresas privadas de
exploração espacial, a probabilidade de que essas ideias saiam do chão — bem,
da Terra! — é bastante real. Além disso, a previsão é de que a obtenção de
energia solar espacial possa ser uma opção tecnológica e economicamente viável
dentro de um prazo de poucas décadas.
Obviamente, todos esses projetos dependem da criação de políticas e
condições regulatórias bem específicas para beneficiar todo mundo — inclusive
os mais pobres e os que mais precisam —, além de um esforço conjunto entre as
nações para que possam se tornar realidade.
quinta-feira, 13 de dezembro de 2012
Ciência,
engenharia e tecnologia
A distinção entre ciência, engenharia e tecnologia
não é sempre clara. Ciência é a investigação ou estudo racional
de fenômenos, com o objetivo de descobrir seus princípios entre os elementos do
mundo fenomenal
ao aplicar técnicas formais como o método científico. As tecnologias não são
normalmente produtos exclusivos da ciência, porque elas devem satisfazer os
requisitos de utilidade,
usabilidade
e segurança. Engenharia é o processo goal-oriented de
desenhar e criar ferramentas e sistemas para aproveitar fenômenos naturais para
usos práticos humanos, normalmente (mas nem sempre) usando resultados e
técnicas da ciência. O desenvolvimento da tecnologia pode se aproveitar de
muitos campos do conhecimento, incluindo o conhecimento científico, engenharia,
matemático,
lingüístico,
e histórico,
para alcançar resultados práticos. A tecnologia é normalmente a conseqüência da
ciência e da engenharia - apesar da tecnologia como uma atividade humana
preceder os dois campos. Por exemplo, a ciência pode estudar o fluxo de elétrons
em condutores elétricos, ao usar ferramentas e
conhecimentos já existentes. Esse conhecimento recém-adquirido pode então ser
usado por engenheiros para criar novas ferramentas e máquinas, como semicondutores,
computadores,
e outras formas de tecnologia avançada. Nesse sentido, tanto cientistas como
engenheiros podem ser considerados tecnologistas; os três campos são
normalmente considerados como um para o propósito de pesquisa e referência.
Esta relação próxima entre ciência e tecnologia contribui decisivamente para a
crescente especialização dos ramos científicos. Por exemplo, a física se
dividiu em diversos outros ramos menores como a acústica
e a mecânica,
e estes ramos por sua vez sofreram sucessivas divisões. O resultado é o
surgimento de ramos científicos bem específicos e especialmente destinados ao
aperfeiçoamento da tecnologia, de acordo com este quesito podemos citar a aerodinâmica,
a geotécnica,
a hidrodinâmica, a petrologia
e a terra mecânica. Especificamente, a relação entre ciência e
tecnologia tem sido debatida por cientistas, historiadores, e políticos no
final do século XX, em parte porque o debate pode definir o financiamento da
ciência básica e aplicada. No início da Segunda Guerra Mundial, por exemplo, nos
Estados Unidos era amplamente considerado que a tecnologia era simplesmente
"ciência aplicada" e que financiar ciência básica era colher
resultados tecnológicos no seu devido tempo. Uma articulação dessa filosofia
pode ser encontrada explicitamente no tratado de Vannevar Bush
na política científica do pós-guerra, Ciência - A Fronteira Sem Fim:
"Novos produtos, novos produtos, e cada vez mais o trabalho requer um
contínuo aumento do conhecimento das leis da natureza ... Esse novo
conhecimento essencial pode ser obtido apenas através de pesquisa científica
básica." No final da década de 1960, entretanto, essa visão sofreu um
ataque direto, tendendo a iniciativas que financiam ciência para atividades
específicas (iniciativas resistidas pela comunidade científica). A questão
permanece - apesar da maioria dos analistas resistirem ao modelo de que a
tecnologia é simplesmente o resultado da pesquisa científica.
Tecnologias que podem caçar e destruir você!
Sem sair do conforto de uma base
militar instalada a centenas de quilômetros de distância, os soldados
identificam e interceptam um alvo. Em suas mãos, não há qualquer espécie de
arma, mas sim um controle que se aproxima muito daquele visto em um video game
da geração atual.
O cenário acima, que parece algo saído de um filme de guerra dos anos 80,
atualmente pouco tem a ver com a ficção. Cada vez com maior intensidade, forças
militares de países desenvolvidos estão empregando máquinas não tripuladas em
suas operações. Equipados com um poder de fogo invejável, esses dispositivos
estão se tornando cada vez mais eficientes, baratos e menores.
Porém, não são somente esses dispositivos que devem fazer você temer por sua
privacidade e segurança. Neste artigo, listamos algumas tecnologias que podem
ajudar a acabar com sua vida sem que você tenha qualquer noção da ameaça que se
aproxima. Confira nossa seleção e, após a leitura, não deixe de comentar
sobre o assunto em nossa seção de comentários.
Drones inteligentes
Bastante empregadas em ações militares, as aeronaves não tripuladas
(popularmente conhecidas como drones) devem se tornar ainda mais inteligentes
em um futuro próximo. Em vez de dependerem de um controlador para atirar, esses
equipamentos devem ganhar a capacidade de decidir sozinhos qual a melhor
maneira de acabar com um alvo.
O projeto UCLASS, desenvolvido pela marinha dos Estados Unidos, é um bom
exemplo de como essa tecnologia está se desenvolvendo. Planejado para entrar em
operação em 2019, o drone pode ser programado para decolar ou pousar em um
porta-aviões com o clique de um mouse.
Os operadores do dispositivo nem sequer precisam aprender a dominar um
sistema de controles complicado para operá-lo. Tal qual um jogo de estratégia,
basta determinar a rota que o veículo deve seguir e seus pontos de ataque e
deixar que ele cuide de tudo sozinho enquanto você cuida de outra tarefa ou faz
um intervalo para o café.
Outro exemplo de avião não tripulado inteligente é o Switchblade,
equipamento que atua como uma espécie de míssil que pode ser transportado
dentro de uma mochila comum. Equipado com um GPS, o dispositivo pode ser
programado rapidamente durante uma batalha para explodir automaticamente assim
que atingir seu destino. O exército dos EUA já está empregando o aparelho em
operações no Afeganistão, indicação de que ele deve passar a ser um
equipamento-padrão em operações militares futuras.
Balas guiadas por lasers
Em condições normais, o trabalho de um atirador de elite não é exatamente fácil.
Antes de atingir um alvo, ele precisa levar em conta a trajetória da bala e a
forma como ela é afetada por elementos como a resistência do ar e a velocidade
do vento, que tornam extremamente difícil acertar alvos a grandes distâncias —
o recorde atual pertence a Craig Harrison, soldado da cavalaria britânica que
matou dois soldados do Talibã a uma distância de 2.475 metros em novembro de
2009.
Graças a um projeto do Sandia National Laboratories, em breve essa marca
pode se tornar algo do passado. O centro de pesquisas está desenvolvendo uma
bala equipada com um chip de computador ligada a um sensor óptico em sua ponta. Guiado
por um laser que marca o alvo desejado, o projétil é capaz de percorrer
distâncias gigantescas sem que isso acarrete uma perda de precisão.
Apesar de ainda estar em fase de protótipo, a munição inteligente já mostrou
resultados impressionantes. Um disparo efetuado com uma arma equipada com a
tecnologia a 800 metros de distância possui uma margem de erro de somente 20 centímetros,
número que sobe para nada menos que 9 metros quando métodos convencionais são
utilizados.
Centros de dados
Embora pareça uma atitude inofensiva, o simples ato de navegar pela internet
pode servir como um meio de entregar detalhes sobre sua localização, suas
músicas favoritas e até mesmo pequenas contravenções legais que você tenha
feito nos últimos meses. Embora a maioria desses dados seja armazenada por
empresas privadas, um estudo desenvolvido pelo Brookings Institute indica que
não deve demorar muito até que governos botem a mão neles.
A NSA (Agência Nacional de Segurança) está investindo US$ 2 bilhões
na construção de uma central de dados capaz de armazenar tudo o que
passa pela internet nos Estados Unidos. O local deve incorporar
tecnologias capazes de quebrar a criptografia usada por agências
governamentais e empresas, o que permitiria o acesso rápido a dados
confidenciais potencialmente perigosos.
Capaz de processar rapidamente as informações que recebe, a central,
que deve entrar em operação em setembro de 2013, pode mudar totalmente a
cara da rede mundial de computadores. Embora a NSA tenha anunciado que a
plataforma vai contar com diferentes controles de segurança para cada
tipo de dado armazenado, não deixa de ser extremamente assustador saber
que, em breve, o governo dos EUA pode ter um banco de dados completo em
que está registrada toda a vida de grande parte das pessoas que habitam o
planeta.
Mísseis e bombas em miniatura
Um drone convencional costuma carregar mísseis Hellfire, cujo peso
pode ultrapassar facilmente os 45 quilos — algo que não os torna
exatamente discretos ou fáceis de serem transportados. Porém, graças a
pesquisas de empresas como Raytheon e Textron essa história pode mudar
em breve.
Essas organizações estão desenvolvendo bombas e mísseis extremamente
eficientes com tamanhos reduzidos, o que amplia o número de drones capazes de
transportá-los. Somando isso ao desenvolvimento de métodos de controle remoto
mais eficientes e compactos, unidades pequenas do exército poderão usar
munições do tipo para invadir ambientes fechados e acabar com seus ocupantes
sem ter que se arriscar em nenhum momento.
Mísseis hipersônicos
Capaz de atingir velocidades superiores a 800 quilômetros por hora, os mísseis
Tomahawk não deixam de ser um equipamento militar surpreendente. Porém, eles em
breve podem se tornar peça de museu graças à próxima geração de armas
hipersônicas desenvolvidas pelo Pentágono.
A expectativa é que novas tecnologias permitam a países como os Estados
Unidos enviar mísseis extremamente velozes e eficazes a qualquer ponto do mundo
a partir de locais de lançamento variados. Tudo isso é resultado de um projeto
conhecido como “Prompt Global Strike”, que está sendo desenvolvido pelo
Departamento de Defesa do país há mais de uma década.
Entre os resultados obtidos pelos militares está o X-51A Waverider, míssil
capaz de atingir uma velocidade seis vezes maior que a do som. Outros exemplos
são o “Falcon Hypersonic Technology Vehicle 2” (HTV-2) e a “Advanced
Hypersonic Weapon”, armamentos capazes de viajar a Mach 20 e Mach 8,
respectivamente.
Tecnologias do tipo têm o potencial de assassinar líderes terroristas
localizados a centenas de quilômetros de distância, destruir plantas nucleares
instaladas em países distantes ou até mesmo iniciar a Terceira Guerra Mundial.
Países como a China e a Rússia poderiam muito bem confundir armas do tipo com
ataques nucleares, o que geraria uma resposta militar imediata por parte de
suas forças armadas.
Apesar dos riscos, o governo norte-americano não parece disposto a repensar
sua estratégia. Mesmo que os testes inicias do Waverider e do HTV-2 tenham
apresentado problemas, seus desenvolvimentos continuam em pleno vapor. Cientes
dessa situação, outros países começaram a investir em tecnologias semelhantes,
o que só ajuda a tornar o mundo um local cada vez mais perigoso para se morar.
Ouvido eletrônico
Embora organizações militares possam capturar imagens e sons de suas
atividades cotidianas, geralmente esse é um processo que ocorre de forma
separada. Somente após um time de profissionais analisar os dados obtidos é que
é possível determinar se uma pessoa realmente está participando de alguma
atividade suspeita, processo que consome bastante tempo e recursos.
A exceção a essa regra é o programa Blue Devil, constituído por um avião com
sensores capazes de capturar fotografias e fazer a escuta de tudo o que
acontece em um local. Como os equipamentos utilizados são totalmente integrados
entre si, uma ligação telefônica detectada por um microfone também serve como
indicador para que uma câmera saiba exatamente o que deve filmar.
Voando sobre os céus do Afeganistão desde 2010, o sistema já foi capaz de
detectar alvos considerados importantes pela força aérea dos EUA. Um contrato
de US$ 85 milhões estabelecido em setembro deste ano deve garantir que a frota
de quatro aviões usada pelos militares será atualizada e continuará ativa nas
operações em que o país está envolvido.
Robôs nanométricos
Os mesmos avanços tecnológicos que permitem a você comprar um smartphone com
um processador quad-core também ajudam a desenvolver métodos capazes de acabar
com a vida humana. Armas com tamanho nanométrico (sendo que um nanômetro é 50
vezes mais fino que um fio de cabelo) têm o potencial de acabar com um grupo de
pessoas sem que elas tenham qualquer noção do que aconteceu.
Teoricamente, um verdadeiro enxame de robôs invisíveis ao olhar poderia ser
programado para atacar uma sequência específica de DNA, gerando efeitos
semelhantes aos de uma doença fatal. Nas mãos de qualquer governo ou grupo
terrorista, uma tecnologia do tipo significaria a possibilidade de acabar com
adversários sem envolver qualquer soldado ou veículo militar. Embora situações do tipo ainda sejam assunto da ficção
científica, os riscos do mau uso da nanotecnologia já geram preocupações sérias
em grupos governamentais. Ciente dos problemas que a tecnologia pode causar, o Centro Para o Uso Responsável
da Nanotecnologia criou uma lista com as consequências
negativas que o uso descontrolado desses armamentos pode causar: entre eles, o
fim de qualquer matéria orgânica, incluindo os seres humanos que criaram os
equipamentos mortais.
terça-feira, 4 de dezembro de 2012
Novas tecnologias mostradas em Paris que estarão nos nossos carros no
futuro!!!
Se há algo que a edição 2012 do Salão de Paris nos ensinou, foi que no meio
de uma crise no mercado europeu, o melhor é olhar para o futuro. Vamos ver algumas das novas tecnologias mostradas em Paris que vão mudar
para sempre o modo como nos relacionamos com nosso carros. Por “tecnologia”, muitas vezes nos referimos a projetos construídos tendo em
mente o conceito de economizar combustíveis fósseis ou substituí-los por
eletricidade (que, ironicamente, pode ser obtida com a queima combustíveis
fósseis). Desde o chassi de fibra de carbono da Ferrari até o conceito
superleve da Toyota, o FT-Bh, às vezes as soluções são até bem recebidas pelos
gearheads, como adicionar leveza. E o Audi e-Gas? Quem não gostaria de um carro cujo combustível você mesmo
poderia fazer? Contudo, os designers ainda nos mostraram novos materiais, estudos e
tecnologias feitas para tornar o ato de dirigir mais divertido, e não apenas
eficiente.
Audi e-Gas Concept
Um carro movido por um combustível que você pode fazer em casa? Se chama
metanação: um processo que usa eletrólise (por meio da rede elétrica) para
criar hidrogênio que, combinado ao dióxido de carbono, cria metano. Você pode
usar esse metano caseiro para alimentar um veículo com motor de combustão
interna, com algumas modificações. A solução multicombustível nesse Audi A3
conceitual pode usar tanto gasolina como gás metano. Parece mentira? Pense
nisso como uma medida temporária para quando os preços da gasolina subirem
demais.
A tecnologia aerodinâmica do McLaren P1
Ele até pode estar na categoria dos carros que dinossauros do rock vão bater
em muros, mas o McLaren P1 e similares – carros que investem pesado na
aerodinâmica – estão trazendo avanços muito rápidos ao campo da aerodinâmica
ativa. Se a aerodinâmica for um dos pilares para o futuro do carro, além do
baixo peso e maior eficiência termodinâmica, a vantagem serão mais esportivos que economizam combustível no
dia a dia sem comprometer sua potência e desempenho.
A leveza do Toyota FT-Bh
Um hatch médio que pesa menos de 800 kg? A Toyota conseguu o impossível ao
fazer um conceito 25% mais leve do que o Yaris usando o bom e velho aço – com
toques de magnésio e alumínio – sem precisar recorrer à magia da fibra de carbono.
O velocímetro é feito de um papel especial que conduz eletricidade. Não importa
que o conceito FT-Bh seja, tecnicamente, um híbrido plug-in com um coeficiente
aerodinâmico absurdamente baixo que consegue rodar mais de 40 km com um litro
de combustível. Trata-se de um estudo de engenharia de sistemas que poderá
nunca ver a luz do dia, mas certamente inspirará outras melhorias para aumentar
a eficiência dos automóveis.
Peugeot Onyx e a ciência dos materiais
Em meio aos chamados “esportivos econômicos”, que tem como maior atrativo a
economia de combustível, não se pode reclamar de um carro com 700 cv. O Peugeot
Onyx serve como vitrine para as possibilidades de utilizar a ciência dos
materiais para reduzir o peso e aproveitar a economia e o torque de um
motor a diesel. Não surpreende que esse conceito tenha vindo da Peugeot, que
foi um rival à altura dos protótipos Audi em Le Mans até que uma crise econômica forçou o
cancelamento das atividades da equipe de fábrica. A potência vem do mesmo V8 a
diesel com turbocompressor do lendário 908 que correu em Le Mans. Talvez o
Onyx seja um sinal de que os esportivos a diesel serão tão odiados pela polícia
quanto os movidos a gasolina.
O Golf GTI e sua direção eletrônica variável
O GTI atual tem um dos melhores sistemas de direção assistida atuais: rápido
e preciso, com ótimas respostas. Em Paris, a VW revelou que passaria a
incorporar relações variáveis no próximo GTI. Meu maior medo é que eles
resolvam desrespeitar os deuses da direção eletrônica e acabem com mais uma
entre as muitas direções molengas que vemos por aí. Então eu me pergunto: mas e
se acabar sendo ainda melhor do que o sistema do Honda S2000, que foi pioneiro
em 1997? Então por que estamos falando de uma tecnologia tão antiga? Porque
esse tipo de coisa nos dá uma ideia de como avanços contínuos nos sensores e
programas trarão uma melhor experiência ao volante através de
equipamentos eficientes – como a direção eletrônica – que, no passado só
tornaram o ato de dirigir mais anestesiado e sem graça.
O chassi “multimaterial” da Audi
Ainda na ciência dos materiais, temos a Audi e sua combinação de alumínio,
plástico reforçado com fibra de carbono e plástico reforçado com fibra de vidro
para criar um chassi reforçado para o Crosslane Concept. As partes em fibra de
carbono são o próximo passo depois do pioneirismo da Audi em adotar chassis de
alumínio em seus carros. O resto do carro, incluindo componentes estruturais
também utilizam bastante fibra de carbono, embora o conjunto de baterias
neutralize parte dessa redução de peso, levando o peso do SUV com teto targa a
quase 1.400 kg.
O scooter BMW C Evolution
Concept
Em nosso futuro distópico, onde os centros urbanos vão sofrer com escassez
de combustível, você vai passar mais tempo usando o transporte público do que
uma dessas. E vai estar com um sorriso no rosto, pois sua porção mensal de
gasolina que você vai usar no track day no fim de semana dependerá disso.
Melhor ainda, a C Evolution é elétrica, porém não deixa a desejar em
desempenho, com uma velocidade máxima de 120 km/h. O compartimento das baterias
é um componente estrutural e ajuda a economizar peso, na rigidez e na
dirigibilidade.